Thursday, January 25, 2007

Big Brother

Quem nunca, quando criança, foi levado ao zoológico e ficou durante horas esperando alguma reação do animal enjaulado? Quem nunca fez festa para aquele bichinho fofo se manifestar?

Os zoológicos são como vitrine do mundo animal para gente que não se atreve ir até uma selva de verdade. Assim são os reality show, vitrines do ser humano. Só que a gente esquece que como os animais enjaulados, gente de verdade também muda de comportamento quando estão confinados.

Esse tal de Big Brother tem me despertado grande curiosidade. É engraçado ver como as pessoas se comportam em um mundo imaginário. Imaginário sim, porque ali nada é real, nada parece ser o que é. Talvez seja a certeza de que tudo é seguro, exceto a indicação, faça esses “produtos” a querem tanto a casa do faz de conta da Globo.

Os participantes são como os animais de zoológico sendo exibidos ao público durante 24h por dia. E que de tempos em tempos são agitados com uma festinha ou outra para agradar ao expectador. É só ligar a TV e espiar como diz o celebre apresentador do programa.

E todo esse circo deve durar por muito tempo nas nossas bandas. A Rede Globo comprou mais 5 anos de direitos para exibir o tal programa. Será que o povo agüenta? A empresa do “plim-plim” espera que sim. [rs]

Sunday, January 21, 2007

Genial

Foi a primeira palavra que me veio quando sai da sala de “Os Infiltrados”. O novo filme de Martin Scorsese é de fazer o espectador enlouquecer diante da telona. Ele conta a saga de dois infiltrados, interpretados por Di Caprio e Matt Damon.

Os dois cresceram na mesma cidade e ambos são descendentes irlandeses, mas não se conhecem. As semelhanças não pararam ai. O personagem de Di Caprio é um policial que está infiltrado em uma gangue e o de Damon é um membro da gangue que está infiltrado na policia. E é nessa mistura de coincidências que a confusão no expectador se faz. Com uma seqüência de cenas bem confusas, Scorsese, faz o mocinho parecer bandido e o bandido parecer mocinho. E assim quem assiste é obrigado a ficar atento a trama e aos personagens que são completamente duais.

Os atores dão show! Leonardo Di Caprio não é mais aquele de “Titanic” a muito tempo, mas fiquei bem impressionada com a atuação desse pupilo de Hollywood. Damon também está impecável como o capacho do personagem de Nicholson. O tom de humor fica por conta de Mark Wahlberg que dá vida a um detetive boca suja hilário. Agora nem preciso comentar sobre o incrível Jack Nicholson, cuja primeira cena é linda e perfeita.

Outra coisa que me fez vibrar na poltrona foi a trilha do filme. A primeira que se ouve é dos Rolling Stones, na cena do Nicholson, daí você já sabe que não é só seqüências de cenas inteligentes que nos espera, também tem música boa. É verdade durante todo o longa somos presenteados por Scorsese com o bom e clássico rock n’ roll.

O filme é bem complexo e muito bem esquematizado, só falta saber se a fabulosa academia de Hollywood vai dar o braço a torcer. Eu duvido um pouco, mas façam suas apostas!

E quem não viu, acho que o filme vai até essa semana. Corre que dá tempo.